quarta-feira, 30 de julho de 2014

Turma do Cavalo - AGIII E

As crianças da Turma do Cavalo, da professora Erika, estão super animadas com as obras da artista Yayoi Kusama. 
Além das atividades que colocamos na postagem anterior (clique aqui se você ainda não viu), também fizemos uma outra atividade, usando lápis aquarela para pintar nosso corpo.
Tudo começou depois do vídeo da Yayoi Kusama, em que as crianças notaram que a artista pintou bolinhas inclusive em seu corpo. Uma das crianças perguntou se também íamos nos pintar, e... por que não?!
Olhem só que diversão!


Profª Erika

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Turma do Jacaré e Turma do Cavalo

Olá, leitores deste Blog!
Após duas semanas de recesso escolar, finalmente, estamos de volta!
Que o segundo semestre seja repleto de realizações e muitas inspirações para todos nós: educadores, famílias e crianças.
Para iniciar este semestre, a professora Érica, do período da manhã, junto com a professora Erika, do período da tarde, trouxeram um pouco sobre a artista plástica japonesa, Yayoi Kusama, para proporcionar às crianças e suas famílias um repertório cultural diferenciado.
"Yayoi Kusama nasceu na cidade de Matsumoto, Japão, em 20/03/1929. Kusama começou a estudar pintura no Japão em 1948. Em pouco tempo se decepcionou com os métodos convencionais e passou a investir em sua criatividade. Sua prática em pintura abriu caminho para esculturas, trabalhos em papel, instalações divididas em diversos ambientes.
As bolinhas de todas as cores e tamanhos são uma obsessão de Kusama, por isso ela é chamada de "A princesa das Bolinhas" (Correio Popular, 13/06/2014)
Após exibição do vídeo abaixo,  sobre a artista japonesa, as turmas D e E iniciaram suas releituras, de acordo com os olhares atentos e curiosos das crianças...


Que tal apreciarmos a criação das crianças?
**Turma do Jacaré (AGIII D) e Turma do Cavalo (AGIII E) pintando na casa do faz de conta**

**Crianças da Turma do Jacaré fazendo a releitura **

**Crianças da Turma do Cavalo fazendo a releitura**


**Obra de Yayoi Kusama: "Once the Abominable War Is Over, Happiness Fills Our Hearts
[Uma vez terminada a guerra abominável, a felicidade enche nossos corações], 2010
Usada como inspiração para a releitura das crianças**

Desta forma, "a educação tem a ver com o talvez de uma vida que nunca poderemos possuir, com o talvez de um tempo no qual nunca poderemos permanecer, com o talvez de um homem que nunca será um de nós. Mas que, ao mesmo tempo, para que sua possibilidade surja, talvez, do interior do impossível, precisam de nossa vida, de nosso tempo, de nossas palavras, de nossos pensamentos e de nossa humanidade." (LARROSSA, 2001, p.289)

Assim, novas histórias, novos tempos, novas experiências as crianças irão viver, feitas em momentos de transformações, de coesão de princípios e ideais, mas também nas riquezas da diversidade, do possível, do contexto da educação infantil.

Profªs Érica e Erika

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Brincando em Família

No dia 19/08/14, realizaremos em nossa EMEI o "Brincando em Família".
Este evento contará com a participação de todas as nossas crianças, juntamente com sua família, ou um de seus integrantes. Teremos oficinas diversas e exposição de brinquedos não industrializados, ou seja, de construção manual.
Os brinquedos a serem expostos deverão ser criados com sucatas pelas crianças em casa, com a ajuda de seus familiares e trazidos à escola em data a ser combinada, quando serão apresentados aos colegas e expostos para a apreciação de todos.
Desde já, agradecemos e desejamos a todos muita "criatividade".

**Alguns dos brinquedos confeccionados pelas famílias no ano de 2013**

Equipe da EMEI João Vialta

Turma das Estrelas - AGIII C

Em conversa sobre cores, um amigo da Turma das Estrelas nos contou que yellow é amarelo em inglês.
A professora Gleice lembrou-se então de uma  música dos Beatles e a apresentou às crianças. 
 Após vermos imagens de submarinos, criamos nosso Submarino Amarelo ao som de  "Yellow Submarine" !


Vamos ouvir?

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Para refletir....

Bruxas, monstros e morte

A mãe de uma garotinha de quase quatro anos escreveu para contar que estava considerando a possibilidade de tirar a filha da escola. O motivo? A professora conta histórias para as crianças que tratam de morte, falam de monstros, bruxas e de todo tipo de ser imaginário. Para essa mãe, isso gera medo e angústia na filha e, por isso, ela tem pesadelos frequentes. Como nossa leitora não está sozinha nesse tipo de pensamento, vamos conversar a respeito.

Temos feito de tudo para evitar que a criança sofra, não é? Ou, pelo menos, tentamos evitar que elas tenham contato com tudo o que julgamos que pode gerar dor, ansiedade, angústia e outros sentimentos semelhantes. O tema emblemático nesse sentido é a morte. Escondemos a morte das crianças: esse não é mais um tema de conversa entre pais e filhos, elas não mais participam de velórios e funerais, evitamos que assistam a filmes ou ouçam histórias que trazem a ideia de morte à tona.

Conheço uma mãe de duas crianças pequenas que assiste a cada filme infantil antes de seus filhos para averiguar se não há cenas que assustam ou trazem a presença da morte. Ela não deixou os filhos assistirem à animação "Procurando Nemo" porque a mãe do peixinho morre e ela não achou adequado que as crianças fizessem perguntas sobre isso. Consideramos esse assunto muito pesado para elas e, por isso, procuramos poupá-las dele, como se isso fosse possível. É preciso saber que não é.

Não são as histórias com seus enredos e personagens que criam para a criança conflitos, medos e angústias e tampouco apresentam a ela o tema da morte. Essas são questões humanas e, ao contrário do que alguns pensam, os personagens fantásticos e as tramas dessas histórias ajudam a criança a encontrar caminhos para entender e superar, pelo menos temporariamente, o que sente.

A atitude chamada "politicamente correta" de transformar histórias e lendas infantis de modo a subtrair delas o que consideramos que possa fazer mal à criança ou sugerir o que consideramos "maus exemplos" não faz o menor sentido. Será que esquecemos que o que pode fazer mal a elas é o que está presente na realidade do mundo adulto, agora totalmente acessível a elas?

Não é hipócrita não mais cantar "Atirei um pau no gato", mas permitir que as crianças assistam a campeonatos de futebol em que jogadores intencionalmente se agridem para levar vantagem? Não é curioso evitar que elas ouçam histórias de bruxas que perseguem crianças, mas permitir que assistam a noticiários que mencionam assassinatos e abusos sexuais de crianças?

Que as bruxas, os duendes e os monstros, as madrastas malvadas e as crianças órfãs habitem o imaginário de nossas crianças é tudo o que podemos desejar. É que nesse mundo, diferentemente do mundo adulto, elas contam com as fadas e suas varinhas de condão, com os príncipes que salvam as princesas do sono eterno e, principalmente, com um final em que o bem vence o mal.

Categoria: Folha Equilíbrio
Escrito por Rosely Sayão.