quarta-feira, 29 de abril de 2015

Turma do Tubarão - AGIII E

  “Brincar é a característica marcante da infância, constituiu-se numa experiência completa, que exige a participação total da criança em termos de movimentação física, envolvimento emocional, ação da mente, comportamentos espontâneos e improvisados, além de favorecer a tomada de decisões, a resolução de problemas e de desenvolver a criatividade.” (NICOLAU, 2011. p.21)


  Olá! Hoje vocês vão conhecer um pouco sobre o AGIII – E, da educadora Erika do período da tarde. Somos a Turma do Tubarão, nome escolhido em votação a partir de nomes sugeridos pelas crianças. Uma de nossas brincadeiras favoritas surgiu de um material bem simples: caixas de papelão.
  Um dia, nós, as educadoras que dividem a sala 01 (Susete, do período da manhã e eu, Erika, da tarde), resolvemos colocar algumas caixas de papelão encostadas em uma das paredes, a princípio tendo como objetivo fazer um armário para guardar os utensílios da casa de boneca.
  Logo que as crianças da Turma do Tubarão chegaram, já observaram essa “novidade”. Conversamos na roda de conversa sobre a utilização das caixas, mas claro que as crianças tinham muito mais ideias para utilizar as caixas!
  No primeiro dia, as caixas foram usadas como armários apenas, guardando pratos, talheres, ajudando na organização de nossa cozinha de faz de conta... Já no segundo dia... o armário virou mesa e as crianças ficaram em volta, se serviram, deram comida para as “filhas”...
  Claro que nossas invenções não iam parar por ai!! De armário e mesa, as caixas se tornaram berços, organizador de dinossauros, carro, trem, prédio... Cada criança que chegava para brincar dava uma nova função a esse objeto, tantas vezes descartado no dia a dia do adulto e que sequer paramos pra pensar em como pode ser fonte de invenções, descobertas...
  Uma das últimas brincadeiras foi inventada a partir da observação de uma criança, que percebeu todas as caixas empilhadas e com o auxílio de uma peça de encaixe de plástico, sugeriu aos amigos brincar de “tomba caixa” (semelhante a tão conhecida brincadeira Tomba Lata, na qual o objetivo é atirar uma bola e derrubar a pilha de latas).
Nem precisamos dizer que a brincadeira fez o maior sucesso!! Depois de derrubarmos muitas vezes a pilha de caixas, resolvemos brincar de acertar as peças dentro da caixa, lançando a uma distância que foi sendo aumentada gradativamente, para aumentar o grau de dificuldade da brincadeira..
  Vejam abaixo algumas fotos da turma brincando, em diferentes momentos com as caixas...



  São inúmeras as possibilidades a partir das caixas, que tal fazer essa experiência em casa? Depois nos contem como foi a brincadeira! Boa diversão.

                                                                               Profª Erika

domingo, 26 de abril de 2015

TURMA DAS CRIANÇAS - AGIII D

O OUVIR E O CONTAR HISTÓRIAS

Esta prática, que inclui a relação da criança com a linguagem, é oportunizada no cotidiano da Unidade Educacional.
Na organização dos tempos e espaços na Educação Infantil, a linguagem oral e a linguagem escrita não devem ser vistas como uma habilidade a ser adquirida ou uma competência individual a ser desenvolvida, e sim como algo que é próprio ao sujeito e à sua vida na sociedade e na cultura.
Falar e escutar, desenhar, ler e escrever, ouvir e contar histórias, brincar e cantar são maneiras de a criança circular no universo simbólico que a acolhe desde que ela vem ao mundo.
A criança, por sua vez, tem no espaço educativo o ouvir e contar histórias como meios que lhe permitem ressignificar o seu lugar na família e no mundo. Toda gama de ameaças, perigos, aventuras, fantasias e devaneios que povoam o universo infantil apresentam-se como inesgotável potencial (re)criativo aberto pelas/nas narrativas. Lichtenstein Corso & Corso afirmam que:


Frequentar as histórias imaginadas por outros, seja escutando, lendo, assistindo a filmes ou a televisão ou ainda indo ao teatro, ajuda a pensar a nossa existência sob pontos de vistas diferentes. Habitar essas vidas de fantasias é uma forma de refletir sobre destinos possíveis e cotejá-los com o nosso. Às vezes, uma história ilustra temores de que padecemos, outras, encarna ideais obscuros do nosso ser. O certo é que escolhemos aqueles enredos que nos falam de perto, mas não necessariamente de forma direta, pode ser uma identificação tangencial, enviesada. A paixão pela fantasia começa muito cedo, não existe infância sem ela, e a fantasia se alimenta da ficção, portanto, não existe infância sem ficção. (L. Corso & Corso, 2006, p. 21)

Dessa forma, a prática pedagógica é permeada pelo “ouvir e contar histórias” pelas próprias crianças.
O vídeo abaixo foi feito com a Turma das Crianças, vamos apreciá-lo?


Até a próxima postagem!
Professora Érica e Turma das Crianças. 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

TURMA DO CAVALO - AGIII G

A ESCOLHA DO NOME DA TURMA

Como todo ano, pensando na identidade do grupo, fizemos o processo de eleição para a escolha do nome da nossa turma AGIII-G.
Parti de sugestões dadas pelas próprias crianças e, eu também, dei a minha ideia.


Quando levantamos os nomes para eleição, 19 crianças deram sugestões, sendo que algumas repetiram o nome escolhido pelo colega, sendo assim, ficamos com 15 sugestões de nomes para votação, além do nome sugerido por mim, totalizando 16 nomes possíveis.
Os nomes foram divididos em 5 grupos, para facilitar o processo da escolha das crianças, num primeiro turno de votação onde, com a minha ajuda enquanto leitora, as crianças escolheram 5 finalistas para o 2º turno.


O processo de contagem dos votos, em ambos os turnos, foi feito junto com a turma e, ao final, o nome vencedor foi TURMA DO CAVALO.
Prof.ª Roberta e
Turma do Cavalo



quarta-feira, 22 de abril de 2015

TURMA DA ARANHA - AGIII H

   “A brincadeira também oportuniza a criança comprovar, reter e precisar de modo efetivo os conhecimentos que ela adquiriu. Brincando, a criança pode tornar-se algo que não é, ou melhor, que ainda não é (através da brincadeira a criança pode ser o que quiser, agir com objetivos substitutivos, interagir segundo padrões não determinados pela realidade do espaço social em que vive e ultrapassar os limites que lhes são apresentados.” (PRADO,1999) “A brincadeira é algo dinâmico, revelador, que acontece de diversas formas e jeitos, misturados a um turbilhão de sentimentos, é vida, relação de poderes, resistência; transgressão e cultura.” (KISHIMOTO, 1993)

    SE A IDEIA É BRINCAR...

   Vejam como a turminha já está se divertindo a valer!


                                                                                                                                                                                               Profª Silvana

quarta-feira, 15 de abril de 2015

TURMA DAS CRIANÇAS - AGIII D

O TECIDO, A CRIATIVIDADE, AS INTERAÇÕES E A BRINCADEIRA

Quem nunca pegou um pedaço de pano ou um lençol velho da mamãe ou da vovó para brincar?
Recentemente, peguei em casa um lençol que estava sem uso e resolvi levar para a Emei “João Vialta”.
Durante a roda da conversa, perguntei às crianças:
- Vocês conhecem este pano? Já viram algum parecido com este?
Pedro Gouveia acrescenta: “É de mesa?”
Insisti com a pergunta e obtive a resposta: “Não é de mesa, é de cabana!”
Mais uma resposta coletiva: “É de cobrir na hora que dorme...”
Diante destas colocações, podemos inferir que “as crianças pensam – na corporeidade de suas mentes e de suas emoções – a partir da ação, da fantasia da intuição, da razão, da imitação, da emoção, das linguagens, das lógicas e da cultura. São muitos os modos de aprender e de produzir conhecimento.” (BARBOSA, 2009, P. 48)
Continuei a perguntar: O que poderemos fazer com este pedaço de pano?
Em coro, responderam: C –A – B – A – N – A !!
Entreguei o pano para as crianças e então começaram a construir a cabana. Duas pontas foram amarradas por crianças maiores e as outras duas pontas solicitaram a minha ajuda.
A princípio, organizaram as cadeiras de forma que várias crianças pudessem estar embaixo da cabana.
Com o passar do tempo... voltaram as cadeiras em seus lugares e começaram a brincar com o pano...
Vejam a construção da cabana... desde a brincadeira que começa na roda da conversa até chegar no parque...


                                                                                                                                               
                                                                                                                                    Profª Érica

quinta-feira, 9 de abril de 2015

TRABALHANDO NO COMBATE À DENGUE

A Prefeitura Municipal de Campinas, preocupada com a proliferação do Aedes Aegypti (mosquito da dengue), enviou às escolas da rede municipal um material produzido pela Ediouro/Coquetel, que tem como objetivo criar hábitos que evitem a disseminação da doença, acreditando no potencial multiplicador das crianças.
Sendo assim, a EMEI "JOÃO VIALTA" passou a utilizar tal material como recurso complementar nas ações relacionadas ao tema.




quarta-feira, 8 de abril de 2015

Datas Comemorativas

O trabalho realizado em nossa EMEI, é pautado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil do Município de Campinas, que entende:

"A Educação Infantil é constituída de relações educativas entre crianças-crianças-adultos pela expressão, o afeto, a sexualidade, os jogos, as brincadeiras, as linguagens, o movimento corporal, a fantasia, a nutrição, os cuidados, os projetos de estudos, em um espaço de convívio onde há respeito pelas relações culturais, sociais e familiares (BARBOSA, 2006. p.25)
Ressalta-se que Currículo aqui não é tratado como rol de conteúdos a serem trabalhados por todos os profissionais de Educação Infantil e aprendidos por todos os bebês e as crianças pequenas. Claro também fica que não se trata de um conjunto de orientações e propostas etapistas, elencadas por adultos que esperam determinadas manifestações nos bebês e nas crianças pequenas, em uma idade específica ou em tempo definido. Também não se trata de atividades que se pretende desenvolver, tendo em vista determinadas prontidões que esperam que eles possam ter em outro nível de ensino; bem como não se trata também de pautar o trabalho na sequência de datas comemorativas, sempre desprovidas de sentidos para as crianças. Segundo Barbosa e Horn (2008, p.38):
(...) alguns meses do ano, as crianças ficam continuamente expostas àquilo que poderíamos chamar da indústria das festas. Elas se tornam objetos de práticas pedagógicas sem o menor significado, que se repetem todos os anos da sua vida na Educação Infantil, como episódios soltos no ar. Os conhecimentos sobre os conteúdos das festividades são fragmentados e, muitas vezes, simplórios.
Há em curso um movimento de superação de datas comemorativas como norteadoras do currículo, que envolve o combate ao consumismo, sem perder de vista a laicidade da educação pública, visando ampliar repertórios culturais, com a aproximação das comunidades do entorno." (Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil, 2013  p.14) [grifos nossos]

  
  Optamos por trabalhar com projetos e temas de interesse das crianças, pois os entendemos como instrumentos para vivências mais significativas, visto que trazem como pressuposto a criança como centro no processo educativo. Nesse processo, ela é parte ativa e fundamental na construção dos conhecimentos e saberes.
  Trabalhar com projetos é lançar mão de um recurso dinâmico e ativo onde educador/aluno, adulto/criança interagem, atuam e constroem conhecimento por meio da experiência vivida por todos. Nesse sentido, a cultura que a criança traz para a escola e seus interesses são considerados. No entanto, é importante não esquecermos que os temas sugeridos passam, necessariamente, pelo crivo e pela reflexão crítica do educador que deve sempre estar atento ao que acontece, realizando intervenções adequadas.

TURMA DO PEIXE - AGIII C

  Com o objetivo de contribuir para a construção da identidade do AGIII C, fizemos uma eleição para a escolha do nome da turma.
  Todos puderam sugerir nomes para que a eleição acontecesse.
  O nome escolhido foi: "Turma do Peixe".
  Confeccionamos, então, um móbile, para decorar nossa sala. As crianças participaram ativamente de todo processo! Olha que beleza!





Profª Gleice

quinta-feira, 2 de abril de 2015

TEATRO DA SANASA

     Olá, pessoal!

     As novidades e os momentos divertidos na EMEI "João Vialta" não param.

     Na última quinta-feira (26/03) tivemos a apresentação do grupo de teatro da Sanasa mostrando para as crianças a importância da preservação da água e do combate ao mosquito da Dengue. Trabalho que terá continuidade com as turmas por meio de várias ações as quais serão postadas futuramente aqui no blog.



quarta-feira, 1 de abril de 2015

TURMA DAS CRIANÇAS - AGIII D

A TURMA DAS CRIANÇAS E O ENCONTRO COM OS LIVROS DA BIBLIOTECA
“As imagens de um livro infantil são a primeira galeria que as crianças visitam.” (Keta Pakovska, 2009)


  • VOCÊ RECORDA-SE DOS LIVROS DE SUA INFÂNCIA?
  • HAVIA IMAGENS NOS LIVROS DE SUA INFÂNCIA?
  • QUAIS ERAM SUAS HISTÓRIAS PREFERIDAS?
  • E SUAS ILUSTRAÇÕES PREFERIDAS?
Quando a criança tem contato com histórias e ilustrações de qualidade, a relação com a linguagem desenvolvida ali – um conto, um poema ou uma imagem feita com colagem, desenho, pintura ou fotografia – enriquece seu vocabulário visual e oral, sua possibilidade e recursos para encontrar caminhos ao produzir suas próprias histórias.
Diante desta premissa, a “Turma das Crianças”, também denominada agrupamento III- D, conheceu recentemente um espaço encantado na Emei “João Vialta”...
Vamos ler as imagens?

E vocês, famílias, costumam adotar o hábito de leitura todos os dias para os seus filhos?
Até a próxima postagem!
Professora Érica.


TURMA DAS CRIANÇAS - AGIII D

“O BRINCAR NO UNIVERSO DAS CRIANÇAS PEQUENAS”
“Brincar com criança não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem.” (Drummond)
A concepção de brincadeira é uma noção historicamente construída. A partir de uma perspectiva sociocultural, compreendemos, reiterando Wajskop (1995), que a brincadeira constitui uma atividade social infantil, desenvolvida por crianças enquanto sujeitos históricos e sociais, marcados pelo meio social em que se desenvolvem, mas que também o marcam.
Atualmente, reconhece-se que as brincadeiras são de fundamental importância na educação das crianças pequenas.
Os “jogos de regras” são aqueles jogos nos quais as regras orientam as ações de cada jogador, como acontece, por exemplo, no xadrez, no baralho, no dominó, entre outros.
Este ano, em nosso Projeto Maleta de Leitura, estará incluído um Jogo de Regras sobre Dengue.
Para que as crianças pudessem vivenciar experiências com o Jogo de Regras, começamos a utilizá-lo em um dos nossos “cantos pedagógicos”.
Através da interação com outro e pelo brincar, a criança aprende e torna-se multiplicadora de ações que podem impedir a propagação da Dengue.
Vejam a “Turma das Crianças”, agrupamento III-D, brincando:


PROFª ÉRICA