Projeto Bonecos Étnicos - Boneco Oriental
Maravilhoso podermos compartilhar algumas vivências convosco.
Há anos o CEI “João Vialta” desenvolve o Projeto “Bonecos Étnicos” que tem como objetivo principal conhecer e valorizar contribuições culturais das etnias (Negra, Indígena e Oriental).
Cada agrupamento tem bonecos
destas etnias para que as crianças apreciem as características e conhecem
riquezas culturais. Neste início de ano, devido à pandemia, desenvolveremos
vivências com as crianças na unidade para que aos poucos percebam que muitos
gostos, hábitos, saberes e cultura que temos, herdamos das etnias que contribuíram
na nossa formação.
As crianças do
Agrupamento III A, agora também intitulada “Turma do Arco-Íris” conheceu os
bonecos e aprofundou um pouco mais do oriental. Observaram características,
apreciaram imagens de pessoas orientais. Quando veem uma pessoa
com traços orientais, compartilham acrescentando impressões e novidades.
As crianças observaram no globo terrestre a localização do Japão e do Brasil; descobriram que quando é noite no Brasil, no Japão é dia, isso acontece pelo fato de o Brasil e Japão estarem localizados em regiões opostas. Nesse sentido, como temos apenas uma fonte de energia primária: o Sol, seria impossível iluminar Brasil e Japão ao mesmo tempo.
As crianças experienciaram
o hábito oriental de comer com hashi, diferentemente da cultura brasileira que utiliza
talheres (garfo, colher e faca). Foi uma experiência que as crianças gostaram
bastante, por isso sempre que possível, o hashi está presente à mesa do canto
da casa do faz de conta.
As crianças assistiram a vídeos ensinando como segurar
e comer com o hashi.
Além desta vivência, as crianças conheceram outro hábito dos orientais, o de não adentrar dentro do lar com calçado que utilizou para ir às compras, escola, hospitais, enfim, circular em espaços externos. Ao chegar, deixam o calçado no genkan (varanda, garagem para nós), segundo eles, é uma fronteira entre o mundo e a casa, que é vista como um lugar sagrado.
Segundo a cultura oriental, eles agem assim por dois motivos: O
primeiro – e mais óbvio – é a questão da higiene; o segundo, é algo particular
da cultura oriental – os japoneses acreditam que, ao impedirem que os sapatos
entrem em casa, eles estão evitando que energias impuras da rua quebrem a
harmonia do lar.
A partir deste hábito, as crianças ouviram o conto Inca “As Sandálias
mágicas” de Martin Moratilho, ficamos inspirados pela história e resolvemos contornar o calçado, pintar, enrolar tiras
de papel crepom para confeccionar surippa (chinelo em
japonês) que estão expostas
no pátio da unidade para que toda comunidade escolar conheça um pouquinho desta
etnia e aprecie as vivências que a turma do Arco-Íris tem realizado. Enquanto
contornavam os calçados, exploramos a numeração do calçado de cada criança,
brincando com a linguagem matemática. Depois que as surippas ficaram prontas, foi
possível às crianças observarem quais as maiores e menores numerações. As
crianças estão ansiosas para levarem suas surippas para casa.
Parabéns Professora Susete! trabalho maravilhoso!
ResponderExcluirConcordo com os orientais, e ensino as minhas filhas a tirar o sapato da rua e calçar outro chinelo limpo dentro d casa, no sapato vem toda sujeira da rua,vírus bactérias. A Maria Eduarda já sabe n precisa nem lembrar .
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