quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Turma da Amarelinha - AGIII B

  Durante o decorrer do ano, nós pudemos conhecer um pouco mais da rica diversidade cultural dos primeiros habitantes do Brasil. Neste mês estamos apreciando seus grafismos e demos início a uma releitura.
  O grafismo dos povos indígenas ultrapassa o desejo da beleza estampado no próprio corpo e na decoração de peças utilitárias, tratando-se sim de um código de comunicação complexo, que exprime a concepção que um grupo indígena tem sobre um indivíduo e suas relações com os outros índios, com o meio onde vive.
  A pintura no rosto de um índio pataxó, por exemplo, não é aleatória. Ela também revela o estado civil. Os casados usam linhas paralelas na região dos olhos. Os solteiros desenham triângulos na parte inferior do rosto.


  Quando o índio pinta seu próprio corpo, ele demarca seu lugar dentro de seu mundo. E o faz com rara beleza.  O antropólogo Darcy Ribeiro escreveu que o corpo humano é a "tela onde os índios mais pintam e aquela que pintam com mais primor".
  A produção final das crianças estará na Sala Temática Indígena e poderá ser apreciada no Encontro Cultural, a realizar-se no próximo mês!


Até lá!

Profª Ana

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