quinta-feira, 26 de maio de 2022

A importância do brincar na Educação Infantil

   A importância do brincar na Educação Infantil


Vocês sabem por quê o brincar na Educação Infantil é importante?


Vamos falar um pouquinho dessa atividade tão prazerosa e educativa, porque aprender algo que é divertido é muito mais fácil.
Durante o brincar as crianças têm a oportunidade de criar e testar diversas coisas, o que contribui para o desenvolvimento infantil, uma vez que elas aprendem a lidar com êxitos e frustrações, estabelecem relações cognitivas, sensório-motoras e socioemocionais e desenvolvem noções sobre competitividade, cooperação, respeito e solidariedade.







São nestes momentos que a criança reproduz o seu cotidiano, entretém-se, distraem-se, ao mesmo tempo que  comunica-se consigo mesma e com o mundo. O desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Assim, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade.








Professora: Jussara AGIII C
O BRINCAR ESTÁ NA ROTINA DIARÍA DO AGIII C.    



segunda-feira, 23 de maio de 2022

AUTORIA E CRIAÇÃO DE AUTORRETRATO

Olá, pessoal!

Como estão, tudo bem?


Créditos imagem: Google

Sou professora Érica, do agrupamento III-D e socializarei experiências cotidianas realizadas na Educação Infantil que visam fortalecer autoestima das crianças e familiaridade com diferentes linguagens, na aceitação e acolhimento das diferenças entre as pessoas.

Recentemente proporcionei às crianças momento de apreciação de imagem de obra de arte denominado "Auto-Retrato", 1931, de Guignard. "Essa relação com as multiplicidades, visa privilegiar a potencialidade criadora de cada ser humano, junto a processos educativos que pulsam nos entremeios, no âmago das experiências, e não em resultados predeterminados."

Em seguida, após conversas sobre as impressões que tiveram, a proposta foi de cada criança criar o seu autorretrato diante de um espelho.

Não poderia deixar de registrar as reações e os comportamentos das crianças em frente ao espelho e o comprometimento ao realizar o próprio autorretrato.

Eis os processos de criação de autorretratos de crianças potentes, criativas e protagonistas do Agrupamento III-D: 








Esta experiência foi realizada no decorrer de várias semanas, pois requer tempo para que cada criança possa admirar-se diante do espelho, descobrindo-se e propiciando o desenvolvimento da construção da identidade e autoimagem.

Após finalização das criações fixei os autorretratos em um suporte de madeira, denominado BIOMBO e será exposto no pátio/refeitório da Unidade Educacional:



Espero que tenham gostado das experiências realizadas com as crianças do Agrupamento III-D.

Até a próxima publicação!

Saudações.

Prof. Érica 

Referências Bibliográficas:

Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil: um processo contínuo de reflexão e ação: Prefeitura Municipal de Campinas, Secretaria Municipal de Educação, Departamento Pedagógico, Campinas, SP, 2013, página 14.

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Contato com a Natureza

 "Quando a imaginação da criança encontra a natureza, ela se potencializa e se torna imaginação criadora. A natureza tem a força necessária para despertar um campo simbólico criador na criança." 

Gandhy Piorski 


Habitualmente em nosso ambiente educativo é possibilitado a interação da criança com a natureza nos diferentes espaços. Durante o brincar elas escolhem criar com a areia, água e outros elementos que tem papel fundamental para seu desenvolvimento integral.  


São oportunizadas várias vivências lúdicas que melhoram e estimulam todos os sentidos, o aprendizado mais ativo e explorador entre elas a da coleta de elementos na natureza, por exemplo coletando a maior folha, a menor, diferentes sementes sempre com o cuidado de pegar somente o que já caiu das árvores. 


Os "tesouros" encontrados são atentamente observados e possibilitam exercitarem a criatividade dando significado aos elementos naturais onde galhos se transformam em um instrumento de percussão, uma bateria, na junção de tudo que foi coletado a intenção de representar o dia ensolarado entre outros. 



Na sala de referência, durante as atividades diversificadas, a coleta fica também disponibilizada como mais uma possibilidade para potencializar as criações por meio de desenho. 

  


É evidente que brincar em ambientes abertos coloca as crianças em seu lugar de pertencimento: a natureza. Sempre que possível se programem para realizarem passeios familiares em parques ou praças arborizadas pra que possam maravilhar-se e aguçar os sentidos. 

 

Turma do Tigre

AGIII B

 

 

Referências Bibliográficas:

https://www.tempojunto.com /Acesso em 08/04/22

https://www.criancaenatureza.org.br /Acesso em 08/04/22 

 

 




segunda-feira, 2 de maio de 2022

Boneco Oriental

 Projeto Bonecos Étnicos - Boneco Oriental

Olá familiares e crianças.

Maravilhoso podermos compartilhar algumas vivências convosco.

Há anos o CEI “João Vialta” desenvolve o  Projeto “Bonecos Étnicos” que tem como objetivo principal conhecer e valorizar contribuições culturais das etnias (Negra, Indígena e Oriental).

Cada agrupamento tem bonecos destas etnias para que as crianças apreciem as características e conhecem riquezas culturais. Neste início de ano, devido à pandemia, desenvolveremos vivências com as crianças na unidade para que aos poucos percebam que muitos gostos, hábitos, saberes e cultura que temos, herdamos das etnias que contribuíram na nossa formação.

As crianças do Agrupamento III A, agora também intitulada “Turma do Arco-Íris” conheceu os bonecos e aprofundou um pouco mais do oriental. Observaram características, apreciaram imagens de pessoas orientais. Quando veem uma pessoa com traços orientais, compartilham acrescentando impressões e novidades.

As crianças observaram no globo terrestre a localização do Japão e do Brasil; descobriram que quando é noite no Brasil, no Japão é dia, isso acontece pelo fato de o Brasil e Japão estarem localizados em regiões opostas. Nesse sentido, como temos apenas uma fonte de energia primária: o Sol, seria impossível iluminar Brasil e Japão ao mesmo tempo. 

As crianças experienciaram o hábito oriental de comer com hashi, diferentemente da cultura brasileira que utiliza talheres (garfo, colher e faca). Foi uma experiência que as crianças gostaram bastante, por isso sempre que possível, o hashi está presente à mesa do canto da casa do faz de conta.

As crianças assistiram a vídeos ensinando como segurar e comer com o hashi.

Além desta vivência, as crianças conheceram outro hábito dos orientais, o de não adentrar dentro do lar com calçado que utilizou para ir às compras, escola, hospitais, enfim, circular em espaços externos. Ao chegar, deixam o calçado no genkan (varanda, garagem para nós), segundo eles, é uma fronteira entre o mundo e a casa, que é vista como um lugar sagrado. 

Segundo a cultura oriental, eles agem assim por dois motivos: O primeiro – e mais óbvio – é a questão da higiene; o segundo, é algo particular da cultura oriental – os japoneses acreditam que, ao impedirem que os sapatos entrem em casa, eles estão evitando que energias impuras da rua quebrem a harmonia do lar.

A partir deste hábito, as crianças ouviram o conto Inca “As Sandálias mágicas” de Martin Moratilho, ficamos inspirados pela história e resolvemos contornar o calçado, pintar, enrolar tiras de papel crepom para confeccionar surippa (chinelo em japonês) que estão expostas no pátio da unidade para que toda comunidade escolar conheça um pouquinho desta etnia e aprecie as vivências que a turma do Arco-Íris tem realizado. Enquanto contornavam os calçados, exploramos a numeração do calçado de cada criança, brincando com a linguagem matemática. Depois que as surippas ficaram prontas, foi possível às crianças observarem quais as maiores e menores numerações. As crianças estão ansiosas para levarem suas surippas para casa.

Ainda sobre a etnia oriental, as crianças conheceram e brincaram de “Pedra, Papel, Tesoura”, bastante conhecida por todos nós, em nossa língua e na oriental "Jon, Ken, Pon” e agora que as crianças conhecem os movimentos e regras da brincadeira, quando há uma possibilidade, lá estão eles se divertindo com o movimento das mãos.

Espero que apreciem as vivências que carinhosamente compartilhamos; sugiro brincar com sua criança de comer com hashi, brincar de Jon, Ken, Pon e quem sabe adotar o hábito de organizar calçado na área de seu lar.

Um grande abraço e até a próxima postagem.