quinta-feira, 26 de maio de 2022
A importância do brincar na Educação Infantil
segunda-feira, 23 de maio de 2022
AUTORIA E CRIAÇÃO DE AUTORRETRATO
Olá, pessoal!
Como estão, tudo bem?
Sou professora Érica, do agrupamento III-D e socializarei experiências cotidianas realizadas na Educação Infantil que visam fortalecer autoestima das crianças e familiaridade com diferentes linguagens, na aceitação e acolhimento das diferenças entre as pessoas.
Recentemente proporcionei às crianças momento de apreciação de imagem de obra de arte denominado "Auto-Retrato", 1931, de Guignard. "Essa relação com as multiplicidades, visa privilegiar a potencialidade criadora de cada ser humano, junto a processos educativos que pulsam nos entremeios, no âmago das experiências, e não em resultados predeterminados."
Em seguida, após conversas sobre as impressões que tiveram, a proposta foi de cada criança criar o seu autorretrato diante de um espelho.
Não poderia deixar de registrar as reações e os comportamentos das crianças em frente ao espelho e o comprometimento ao realizar o próprio autorretrato.
Eis os processos de criação de autorretratos de crianças potentes, criativas e protagonistas do Agrupamento III-D:
Esta experiência foi realizada no decorrer de várias semanas, pois requer tempo para que cada criança possa admirar-se diante do espelho, descobrindo-se e propiciando o desenvolvimento da construção da identidade e autoimagem.
Após finalização das criações fixei os autorretratos em um suporte de madeira, denominado BIOMBO e será exposto no pátio/refeitório da Unidade Educacional:
Até a próxima publicação!
Saudações.
Prof. Érica
Referências Bibliográficas:
Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil: um processo contínuo de reflexão e ação: Prefeitura Municipal de Campinas, Secretaria Municipal de Educação, Departamento Pedagógico, Campinas, SP, 2013, página 14.
segunda-feira, 9 de maio de 2022
Contato com a Natureza
"Quando a imaginação da criança encontra a natureza, ela se potencializa e se torna imaginação criadora. A natureza tem a força necessária para despertar um campo simbólico criador na criança."
Gandhy Piorski
Habitualmente em nosso ambiente educativo é possibilitado a interação da criança com a natureza nos diferentes espaços. Durante o brincar elas escolhem criar com a areia, água e outros elementos que tem papel fundamental para seu desenvolvimento integral.
Na sala de referência, durante as atividades diversificadas, a coleta fica também disponibilizada como mais uma possibilidade para potencializar as criações por meio de desenho.
É evidente que brincar em ambientes abertos coloca as crianças em seu lugar de pertencimento: a natureza. Sempre que possível se programem para realizarem passeios familiares em parques ou praças arborizadas pra que possam maravilhar-se e aguçar os sentidos.
Turma do Tigre
AGIII B
Referências Bibliográficas:
https://www.tempojunto.com /Acesso em 08/04/22
https://www.criancaenatureza.org.br /Acesso em 08/04/22
segunda-feira, 2 de maio de 2022
Boneco Oriental
Projeto Bonecos Étnicos - Boneco Oriental
Maravilhoso podermos compartilhar algumas vivências convosco.
Há anos o CEI “João Vialta” desenvolve o Projeto “Bonecos Étnicos” que tem como objetivo principal conhecer e valorizar contribuições culturais das etnias (Negra, Indígena e Oriental).
Cada agrupamento tem bonecos
destas etnias para que as crianças apreciem as características e conhecem
riquezas culturais. Neste início de ano, devido à pandemia, desenvolveremos
vivências com as crianças na unidade para que aos poucos percebam que muitos
gostos, hábitos, saberes e cultura que temos, herdamos das etnias que contribuíram
na nossa formação.
As crianças do
Agrupamento III A, agora também intitulada “Turma do Arco-Íris” conheceu os
bonecos e aprofundou um pouco mais do oriental. Observaram características,
apreciaram imagens de pessoas orientais. Quando veem uma pessoa
com traços orientais, compartilham acrescentando impressões e novidades.
As crianças observaram no globo terrestre a localização do Japão e do Brasil; descobriram que quando é noite no Brasil, no Japão é dia, isso acontece pelo fato de o Brasil e Japão estarem localizados em regiões opostas. Nesse sentido, como temos apenas uma fonte de energia primária: o Sol, seria impossível iluminar Brasil e Japão ao mesmo tempo.
As crianças experienciaram
o hábito oriental de comer com hashi, diferentemente da cultura brasileira que utiliza
talheres (garfo, colher e faca). Foi uma experiência que as crianças gostaram
bastante, por isso sempre que possível, o hashi está presente à mesa do canto
da casa do faz de conta.
As crianças assistiram a vídeos ensinando como segurar
e comer com o hashi.
Além desta vivência, as crianças conheceram outro hábito dos orientais, o de não adentrar dentro do lar com calçado que utilizou para ir às compras, escola, hospitais, enfim, circular em espaços externos. Ao chegar, deixam o calçado no genkan (varanda, garagem para nós), segundo eles, é uma fronteira entre o mundo e a casa, que é vista como um lugar sagrado.
Segundo a cultura oriental, eles agem assim por dois motivos: O
primeiro – e mais óbvio – é a questão da higiene; o segundo, é algo particular
da cultura oriental – os japoneses acreditam que, ao impedirem que os sapatos
entrem em casa, eles estão evitando que energias impuras da rua quebrem a
harmonia do lar.
A partir deste hábito, as crianças ouviram o conto Inca “As Sandálias
mágicas” de Martin Moratilho, ficamos inspirados pela história e resolvemos contornar o calçado, pintar, enrolar tiras
de papel crepom para confeccionar surippa (chinelo em
japonês) que estão expostas
no pátio da unidade para que toda comunidade escolar conheça um pouquinho desta
etnia e aprecie as vivências que a turma do Arco-Íris tem realizado. Enquanto
contornavam os calçados, exploramos a numeração do calçado de cada criança,
brincando com a linguagem matemática. Depois que as surippas ficaram prontas, foi
possível às crianças observarem quais as maiores e menores numerações. As
crianças estão ansiosas para levarem suas surippas para casa.