"O Brasil tem uma riqueza de brinquedos artesanais proporcional à sua extensão territorial. Entretanto, dificilmente esse acervo lúdico chega ao alcance das escolas que, tradicionalmente, optam por brinquedos industrializados quase com exclusividade"
(Revista Carta Fundamental, agosto de 2013)
Para quebrar este paradigma, enquanto professora da EMEI "João Vialta", fiz o convite às crianças e suas famílias, para que confeccionassem seus próprios brinquedos.
Além disso, durante nossa rotina diária, planejei confeccionar com as crianças brinquedos utilizando folhas de jornal, como o iô-iô e a peteca.
Outro ponto importante do brinquedo artesanal é a qualidade diversa de sua matéria: papelão, pano, plástico, sementes, botões, barbantes, fitas, etc.
É preciso buscar brinquedos que surpreendam, que toquem a sensibilidade da criança sob muitos aspectos. Da mesma forma que um bom leitor lê bons livros, um bom "brincante" conhece boas brincadeiras, jogos e brinquedos.
Se considerarmos que o brincar é uma experiência sensível e a sensibilidade nasce das nuances e sutilezas da vida, faz toda a diferença para o refinamento da sensibilidade termos brinquedos com características diferentes: plástico, pano, madeira, papelão, alumínio, porcelana, isopor, fibra natural, bambu, palha, lã, elementos da natureza etc. E, sobretudo, que tais modelos inspirem a criação!
Confiram a criação dos brinquedos artesanais da Turma da Pipa, da professora Érica, da manhã. Este é o trabalho realizado em parceria com as famílias!
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