segunda-feira, 9 de junho de 2014

Turma do Crocodilo - AGIII G

O Mundo do Faz de Conta na Tuma do Crocodilo”
“Volte um pouco no tempo. Tente buscar em seu baú de recordações alguma lembrança de sua infância. Aposto que você já está sorrindo ao lembrar-se de uma cantiga de roda, de uma história contada ao pé do ouvido pela sua mãe, de um abraço apertado de sua professora, do dia em que escalou uma árvore, da sua coleção de figurinhas, da descoberta de poder construir seus brinquedos, do pião rodando, rodando, da amarelinha desenhada na areia, de uma brincadeira na hora do recreio que você brincava repetidas vezes com o mesmo encantamento e prazer.
Mas e agora, adulto?
Quando nos permitimos abrir nosso baú da infância para relembrarmos momentos como esses, temos a oportunidade de compreender a importância que o ato de brincar tem na vida de uma criança. Se você dedicar alguns segundos do seu tempo para observar uma criança brincando, verá que ela transforma um cabo de vassoura em um cavalinho, uma tampa de panela em volante de carro, uma caixa de papelão em um lindo foguete, inventa personagens, cria histórias, transforma-se, ela brinca e vive intensamente tudo isso, com um brilho tão intenso no olhar que nada interfere nesse momento de descoberta e aprendizagem.
Dessa forma, é difícil pensar em criança e não se lembrar de brincadeiras, jogos, histórias, poesias, música, faz de conta. Por isso, o tempo que uma criança permanece em uma instituição de educação, seja formal ou informal, deve ser um momento desafiador, significativo, prazeroso, de trocas e descobertas do conhecimento, e isso é possível por meio de uma metodologia lúdica.”
 Catarina Rosália Silva. "A importância do brincar." Disponível aqui 

Para as crianças da “Turma do Crocodilo”, é só brincadeira mesmo. O faz de conta que acontece naturalmente entre as crianças da mesma idade é uma forma de vivência, conhecimento de si mesmas e o mundo.
A terminologia pode variar um pouco de acordo com o autor – alguns chamam de jogos dramáticos, outros de jogos simbólicos, protagonizados ou de papéis. Mas por trás dos diferentes nomes há sempre a mesma lógica: as crianças recriam sua realidade de forma espontânea através de sistemas simbólicos; usando imaginação e fantasia, elas se desprendem do tempo-espaço em que se encontram para atribuir outros papéis a si, aos outros e a objetos diversos. 
“O faz de conta é um momento privilegiado de interação entre as crianças. Por isso, a importância de ter espaço assegurado na rotina ao longo de toda a educação infantil.” (RCNE, volume 2, página 33)
Como é bom brincar!!


Professora Érica.
  

Nenhum comentário:

Postar um comentário